domingo, 19 de julho de 2015

HOMEM MORRE APÓS EMBARCAÇÃO VIRAR

Um homem que estava desaparecido desde a noite desta sexta-feira (17) foi encontrado na manhã desta sábado (18), por volta das 10h45 pelo Corpo de Bombeiros, em uma represa de uma fazenda próximo a Muricilândia, norte do Tocantins. Segundo os Bombeiros, Luiz Paulo dos Santos, de idade não identificada, se afogou durante uma pescaria.
Ainda segundo a corporação, a vítima foi encontrada a três metros de profundidade. Outro homem, que não teve nome divulgado, estava com Santos, quando o barco em que os dois pescavam virou. Ele conseguiu se salvar.

EX VEREADOR É PRESO

O ex-vereador Sebastião Pelaes foi preso, na manhã deste sábado (18), em Vila Velha, na Grande Vitória. A prisão dele é resultado da decisão final do processo por crime de falsidade ideológica. A pena que ele terá que cumprir é de mais de seis anos de prisão. Pelaes foi encaminhado para um presídio em Viana.
Pelaes já havia sido preso em 2008, pelo crime, mas conseguiu na Justiça o direito de responder ao processo em liberdade. Desde julho do ano passado, quando saiu a condenação, ele estava foragido.
A prisão dele aconteceu graças a uma denúncia anônima que informou que o ex-vereador estaria vindo de Guarapari para Vitória. Um esquema foi armado pela Polícia Militar e numa abordagem na Rodosol, em Vila Velha, Pelaes foi preso. 
"Nós demos o cumprimento da ordem judicial que diz 'prisão por condenação já definitiva pelo crime de falsidade ideológica. Pena de seis anos, um mês e quinze dias em regime fechado", explicou o delegado da Delegacia Regional de Vila Velha, Jorge Herculano Pereira.
O ex-vereador tentou explicar o caso. "Hoje eu fui detido porque eu já tinha um mandado de prisão porque eu já tinha sido detido, mas eu fiz um pedido à Justiça para ter a prisão domiciliar por causa da minha cirurgia, e estou recorrendo. Denunciaram que eu estava em Guarapari, fui lá pegar um documento e agora estou preso”, disse.
Pelaes foi acusado de falsidade ideológica (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Pelaes foi acusado de falsidade ideológica
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Crime
O ex-vereador responde pelo crime de falsidade ideológica, cometido no ano de 2005. De acordo com as investigações, ele foi acusado de falsificar uma procuração e confessou ter assinado em nome do irmão Darci Leite Pelaes, 59 anos, que sofre com problemas de alcoolismo.

Com o documento, o ex-vereador passou a ter poderes para fazer várias negociações em nome do irmão, como a abertura de uma conta bancária, uso de dois cartões de crédito e a compra de dois carros, um Honda Civic e um Peugeot.
Mesmo assim, Pelaes se diz inocente. “Eu sou inocente. Até hoje não provaram nada contra mim, não tem bens, não tem nada, não roubei nada da Prefeitura", disse o ex-vereador.
* Com informações de Michel Bermudes Auer, da TV Gazeta.

VEJA AS COISAS QUE VOCÊ FAZ E QUE NA CORÉIA DO NORTE É PROIBIDO

A Coreia do Norte é um dos países mais isolados do mundo. Comandado desde 2011 por Kim Jong-un, o terceiro "líder supremo", o país tem uma legislação rigorosa sobre atitudes consideradas simples e corriqueiras em países democráticos.
As atividades consideradas ilegais podem ser punidas com trabalhos forçados, prisão e pena de morte. Muitas das execuções são públicas. Os campos de detenção do país --muitas vezes com trabalhos forçados-- são secretos, porém alguns desertores já relataram à ONU (Organização das Nações Unidas) os horrores do que ocorre por lá.
Veja abaixo 13 atividades simples que são consideradas ilegais no país liderado por Kim Jong-un:
1) Dormir durante uma reunião: dormir enquanto o chefe fala? Nada disso. O ministro da Defesa da Coreia do Norte foi executado com um tiro de bateria antiaérea em frente a centenas de pessoas por ter mostrado deslealdade ao presidente. Segundo o serviço secreto sul-coreano, Hyon teria adormecido durante um evento com Kim Jong-un e não cumpriu ordens.
2) Ter o mesmo nome do líder da nação: chamar-se Dilma aqui no Brasil é permitido, por lá ter o nome Kim não pode. A proibição foi emitida há mais de 3 anos --um ano antes de que o ditador assumisse o poder no lugar do pai, Kim Jong-il. O regime totalitário, caracterizado pelo extremo culto à personalidade dos líderes da dinastia Kim, exigiu que todos os cidadãos que se chamam "Kim Jong-un" mudem de nome "voluntariamente", segundo o decreto, para destacar a personalidade única do "líder supremo".
3) Ter uma Bíblia: em 2014, o americano Jeffrey Fowle, ficou preso por cinco meses na Coreia do Norte depois de deixar uma Bíblia no banheiro de um restaurante. Fowle, 56, foi preso por violar as regras de pregação religiosa do regime. Embora haja igrejas na Coreia do Norte, elas estão todas sob controle do Estado e o regime totalitário proíbe manifestações independentes de religiosidade.
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4) Ter um parente criminoso: segundo a lei norte-coreana, os familiares de alguém acusado por um crime são automaticamente considerados corresponsáveis. Como no conceito de Sippenhaft da Alemanha nazista, a argumentação é que em suas veias corre o sangue do criminoso.
5) Escolher sua profissão: após concluir o estudo secundário e o serviço militar, com apenas 18 anos, Ahn Myeong Cheol, atualmente morando na Coreia do Sul, foi designado guarda de um campo de prisioneiros políticos, onde as regras eram extremamente rígidas.
6) Usar biquíni: as mulheres são proibidas de mostrar o umbigo no país de Kim Jong-un, mostrando o profundo conservadorismo que impregna esta sociedade comunista na qual a retidão moral é tão sagrada quanto a revolução.
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7) Assistir filme ou ouvir música: na Coreia do Norte, assistir ou ouvir mídia estrangeira é considerado crime contra o Estado, passível de trabalhos forçados, prisão e até morte. A despeito disso, a popularidade dos filmes e programas de TV internacionais --contrabandeados para o país em pendrives e CDs e vendidos no mercado negro-- não para de crescer. Existem níveis diferentes de punição. Se você for apanhado com um filme russo ou de Bollywood [Índia], é enviado para a prisão por três anos, mas, se o filme for sul-coreano ou americano, você é executado.
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8) Sorrir, beber e falar alto em datas específicas: desde 1994, quando os norte-coreanos perderam seu primeiro líder, a cada 8 de julho está proibido sorrir, levantar a voz na rua, beber álcool ou dançar, embora ninguém cogite fazê-lo "porque todo o país está de luto".
9) Pornografia: pessoas são executadas publicamente por distribuir material pornográfico ou se prostituir. As execuções públicas são usadas como medida extrema do governo para suprimir as chamadas desordens públicas ou "formas aceleradas de capitalismo" no país.
10) Dirigir: só funcionários do governo têm permissão para ter um carro. É estimado que apenas uma a cada 100 pessoas no país tenha carro. As mulheres também são proibidas de dirigir, apesar de serem as guardas de trânsito.
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11) Ligar para fora do país: fazer uma ligação para alguém fora do Coreia do Norte pode levar à morte. Em 2007, um homem foi morto a tiros dentro de um estádio por fazer inúmeras chamadas internacionais.
12) Deixar o país: os norte-coreanos são proibidos de deixar o país sem permissão. Nem sequer passar um feriado na vizinha Coreia do Sul: certamente você será caçado.
13) Entrar na internet: Facebook? Mandar um inocente e-mail? Tuítar? Nada disso é possível no país de Kim Jong-un, que não tem internet livre, apenas um portal de propaganda estatal. Somente o governo, a elite, estrangeiros e jornalistas a trabalho têm acesso a conteúdo online, mas em uma rede com velocidade bem baixa.
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